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Pequenas Empresas Sustentam a Geração de Empregos no Brasil em 2023 e Reforçam sua Força no Mercado de Trabalho

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Floripa há vagas - novembro 26, 2025
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O motor silencioso da economia nacional

O Brasil encerrou 2023 com sinais de recuperação no mercado de trabalho. Após anos de incertezas e ajustes econômicos, os números de empregos formais voltaram a crescer. Mas o destaque não veio das grandes corporações, que tradicionalmente dominam os debates sobre a economia. O protagonismo foi das micro e pequenas empresas, responsáveis por manter em movimento a engrenagem do emprego no país.

Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) revelam que cerca de 80% das vagas formais criadas no ano tiveram origem em negócios de menor porte. Em termos absolutos, foram mais de 1,18 milhão de contratações dentro de um total de 1,48 milhão de empregos formais.

Na prática, isso significa que, em meio a cortes, reestruturações e estratégias de contenção adotadas por grandes companhias, foram os empreendedores locais que conseguiram absorver trabalhadores e sustentar o dinamismo da economia.

A espinha dorsal do trabalho formal

Embora raramente estejam em evidência no noticiário econômico, as micro e pequenas empresas representam mais de 90% dos empreendimentos ativos no país. A contribuição ao Produto Interno Bruto gira em torno de 30%, mas é na geração de empregos que o peso se torna evidente: mais da metade dos trabalhadores com carteira assinada está empregada em negócios desse porte.

Em 2023, setores como comércio, serviços e construção civil foram decisivos. No varejo, a recuperação do consumo a partir do segundo semestre levou pequenas lojas, padarias, mercados e prestadores de serviços a ampliarem suas equipes para atender à demanda de datas como Dia das Mães, Dia das Crianças e Natal. O setor de serviços, por sua vez, teve forte contribuição do turismo interno e da expansão de serviços digitais. Já a construção civil manteve ritmo em obras residenciais e reformas, principalmente em pequenas cidades, com forte presença de empreiteiros e autônomos organizados.

“O Brasil só funciona porque a pequena empresa está em todo lugar. São elas que contratam o vizinho, o parente, o jovem que busca o primeiro emprego”, afirma Marina Costa, economista do SEBRAE-SP.

Capilaridade: o impacto no dia a dia das comunidades

Um dos fatores que explicam essa força é a capilaridade. Enquanto multinacionais concentram operações em grandes capitais e polos industriais, os pequenos negócios estão espalhados por todos os cantos do país, chegando a comunidades onde grandes grupos dificilmente atuam.

O efeito disso é direto: cada vaga aberta por uma padaria, oficina mecânica ou salão de beleza repercute imediatamente na vida da vizinhança. O salário recebido circula no próprio bairro, gerando um efeito multiplicador na economia local.

Em Florianópolis (SC), por exemplo, a empresária Luciana Almeida, dona de um pequeno restaurante, contratou três novos funcionários em 2023. “Não é só sobre emprego. É sobre dar chance para jovens que não tinham experiência, sobre manter a economia do bairro girando. Quando eu contrato alguém, esse dinheiro volta para a padaria, para o mercado e até para os pequenos fornecedores que atendem meu restaurante”, afirma.

Essa dinâmica reforça o papel social das microempresas: além de gerar trabalho, elas fortalecem vínculos comunitários e ajudam a reduzir desigualdades regionais.

Desafios persistentes e soluções criativas

Apesar dos avanços, 2023 não foi um ano livre de dificuldades. Os pequenos empreendedores enfrentaram crédito caro, juros elevados e custos crescentes de insumos. Além disso, consumidores passaram a exigir mais qualidade, preços competitivos e forte presença digital.

A saída foi a inovação. Muitos negócios investiram em digitalização, e-commerce e marketing online. Padarias criaram aplicativos de entrega próprios, pequenos mercados passaram a vender por WhatsApp e ateliês artesanais abriram lojas virtuais em plataformas de marketplace.

“O que vemos é uma revolução silenciosa. Pequenos negócios que antes dependiam apenas da clientela da rua agora atendem clientes em outras cidades e até em outros estados”, explica Carlos Menezes, consultor de inovação empresarial.

Modelos como assinaturas mensais, clubes de benefícios e cooperativas digitais também ganharam espaço, abrindo novas possibilidades de renda e atraindo trabalhadores para funções antes inexistentes.

O papel das políticas de apoio

Outro pilar fundamental para a sobrevivência e crescimento das micro e pequenas empresas em 2023 foi o apoio institucional. O SEBRAE intensificou capacitações, consultorias e programas de orientação em gestão. Também intermediou linhas de crédito específicas para esse segmento, muitas vezes com taxas mais acessíveis.

Governos estaduais e municipais ampliaram programas de compras públicas voltados a fornecedores locais, garantindo contratos e faturamento estável para pequenos negócios. Além disso, projetos de qualificação profissional ajudaram a preparar trabalhadores para um mercado cada vez mais digital e competitivo.

Essas iniciativas contribuíram para que empreendedores não apenas sobrevivessem, mas conseguissem crescer e gerar empregos mesmo em meio a incertezas.

O que esperar de 2024

As projeções indicam que as micro e pequenas empresas continuarão sendo o alicerce do mercado de trabalho brasileiro nos próximos anos. O fortalecimento do consumo local, o crescimento do turismo interno e a consolidação da economia digital são tendências que favorecem o setor.

Mas especialistas alertam que desafios estruturais ainda precisam ser superados:

  • acesso a crédito com juros mais baixos;

  • simplificação tributária e redução da burocracia;

  • apoio consistente à inovação e digitalização;

  • maior segurança jurídica para empreender.

Superar esses gargalos será essencial para que os pequenos negócios mantenham sua capacidade de gerar empregos e ampliem seu papel como vetores de desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Histórias que ilustram a transformação

Em Joinville (SC), a marcenaria de Rogério Antunes contratou dez funcionários ao longo de 2023 após firmar parcerias com arquitetos locais. “Antes eu atendia só clientes da vizinhança. Hoje faço móveis para empresas e até para cidades próximas”, comemora.

Em Recife (PE), a empresa de tecnologia InovaGestão contratou programadores recém-formados para atender à demanda de pequenas e médias empresas que buscavam digitalizar processos.

No interior de Minas Gerais, uma cooperativa de agricultores familiares conquistou contratos com escolas públicas para fornecer merenda escolar, garantindo estabilidade de renda a dezenas de famílias.

Esses exemplos reforçam que os pequenos negócios não apenas geram empregos, mas transformam realidades locais e criam oportunidades em setores variados.

Conclusão: uma força além dos números

O ano de 2023 deixou evidente que a verdadeira força do mercado de trabalho brasileiro está nas micro e pequenas empresas. Elas responderam por oito em cada dez vagas formais criadas, mostraram resiliência frente às dificuldades e se adaptaram com inovação e proximidade das comunidades.

Mais do que números, os resultados revelam histórias de transformação: jovens que conquistaram o primeiro emprego, famílias que garantiram estabilidade e cidades que se mantiveram economicamente ativas graças ao dinamismo dos pequenos empreendedores.

Valorizar e fortalecer esse segmento é mais do que uma escolha econômica — é uma estratégia social e política. Apoiar os pequenos negócios significa apostar em um Brasil mais equilibrado, inovador e sustentável, onde a prosperidade não se concentra apenas nos grandes centros, mas chega a todos os cantos do país.


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