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Palhoça lança programa de incentivo ao primeiro emprego com bolsa de R$ 800 e aposta na formação de jovens talentos

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Projeto integra bolsa remunerada, cursos de qualificação, vivência prática em empresas e orientação de mentores para preparar a nova geração de profissionais e reduzir o desemprego juvenil.

O município de Palhoça, um dos que mais cresce em Santa Catarina, deu início a uma iniciativa inédita que promete alterar a realidade de centenas de jovens: o Programa de Estímulo ao Primeiro Emprego. O projeto prevê o pagamento de uma bolsa mensal de R$ 800 para jovens entre 16 e 24 anos, mas não se limita ao apoio financeiro. O modelo foi desenhado de forma abrangente, reunindo capacitação em sala de aula, prática supervisionada em empresas locais e orientação contínua de mentores voluntários, compondo uma formação completa para a inserção no mercado de trabalho.

A proposta da prefeitura é enfrentar um problema que afeta jovens em todo o Brasil: a exigência de experiência prévia para a contratação, justamente daqueles que nunca tiveram a oportunidade de ingressar no mercado. Ao oferecer preparo gradual, o programa busca não só abrir portas para essa geração, mas também estimular a economia local e reduzir desigualdades sociais.

O desafio que a iniciativa enfrenta

Estudos de órgãos ligados ao mercado de trabalho indicam que o desemprego juvenil mantém índices muito acima da média nacional, chegando a ser quase o dobro. Para milhares de jovens, o obstáculo é o mesmo: sem experiência, não conseguem emprego; sem emprego, não conquistam experiência.

Em Palhoça, essa realidade se repete, mesmo sendo uma cidade em expansão. Apesar da presença de empresas de tecnologia, redes de comércio, indústrias da construção civil e operações de logística, ainda há um descompasso entre a formação escolar e as competências exigidas pelo setor produtivo. O programa foi estruturado justamente para diminuir esse hiato.

“É uma aposta no presente para colher resultados no futuro. Cada jovem que entra no mercado preparado representa também uma oportunidade de crescimento para a cidade como um todo”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, durante o lançamento oficial.

Estrutura diferenciada do programa

O modelo elaborado pela prefeitura combina três eixos principais:

  1. Qualificação profissional – Os participantes têm acesso a cursos desenvolvidos em parceria com escolas técnicas, centros de capacitação e instituições profissionalizantes. O conteúdo aborda desde habilidades digitais básicas até noções de logística, atendimento, gestão administrativa e práticas de comunicação.

  2. Vivência em empresas parceiras – Depois da etapa inicial de formação, os jovens são encaminhados a empresas cadastradas, onde podem aplicar o que aprenderam, vivenciar rotinas corporativas e acumular experiência registrada, algo essencial para futuras contratações.

  3. Acompanhamento de mentores – Cada jovem terá contato com um profissional voluntário que atuará como guia. Esse mentor ajudará na definição de metas de carreira, na postura dentro do ambiente de trabalho e até na gestão das finanças pessoais, uma habilidade cada vez mais importante para a autonomia.

Dessa forma, o programa não se limita a treinar competências técnicas, mas também desenvolve habilidades comportamentais e socioemocionais, hoje consideradas indispensáveis em qualquer processo seletivo.

Impacto social esperado

A iniciativa dará prioridade a jovens oriundos de escolas públicas e a famílias em situação de vulnerabilidade. O objetivo é ampliar oportunidades, reduzir desigualdades e incentivar a permanência escolar, já que a bolsa financeira funciona como estímulo para que o jovem continue os estudos.

Pesquisas apontam que adolescentes empregados de maneira formal têm menor chance de abandonar a escola e mais condições de ascender socialmente. Em Palhoça, a expectativa é que o programa também reduza a informalidade, prática ainda comum entre jovens que recorrem a trabalhos temporários ou “bicos” para complementar a renda familiar.

Empresas como parceiras estratégicas

O programa já desperta interesse entre empresários locais. Para eles, trata-se de uma via de mão dupla: ao mesmo tempo em que colaboram com a formação da juventude, também podem identificar talentos com potencial de se tornarem futuros colaboradores.

“É uma oportunidade de contribuir para a cidade e, ao mesmo tempo, observar jovens em desenvolvimento, alinhando-os à cultura da empresa”, destacou o diretor de uma empresa de tecnologia instalada no município.

A adesão não se limita ao setor tecnológico. Redes de supermercados, companhias de logística, oficinas mecânicas, escritórios de serviços administrativos e até pequenos comércios começaram a se cadastrar. Essa diversidade aumenta as chances de que cada jovem encontre uma área compatível com seus interesses e habilidades.

Histórias que representam mudança de rumo

A experiência já começa a transformar vidas. Maria Eduarda, de 17 anos, estudante do ensino médio no bairro Bela Vista, vê na iniciativa uma nova perspectiva: “Eu queria trabalhar, mas tinha medo de prejudicar meus estudos. Agora sei que vou poder aprender, ter uma renda e continuar na escola”, relatou.

Felipe Andrade, 22 anos, formado em curso técnico de informática, acredita que a mentoria é o ponto mais inovador: “A gente aprende a parte técnica, mas falta orientação sobre entrevistas, comportamento em reuniões e planejamento de carreira. Ter alguém para guiar nesse processo é fundamental”.

Depoimentos como esses ilustram como a proposta ultrapassa a questão financeira, abrindo portas para que jovens construam trajetórias profissionais sólidas.

Desafios e metas de longo prazo

Na fase inicial, o programa oferecerá 500 bolsas. A meta da administração municipal é ampliar para mil jovens até 2026. Para isso, será necessário atrair um número ainda maior de empresas parceiras e garantir a destinação de recursos no orçamento público.

A prefeitura também prevê avaliações periódicas que não se limitarão ao desempenho em sala de aula, mas acompanharão o nível de inserção dos jovens no mercado após o término do programa. Outro desafio importante será garantir que o processo de seleção seja justo e transparente, priorizando realmente os jovens em situação de maior vulnerabilidade. Para isso, serão utilizados critérios como análise socioeconômica, entrevistas e exigência de residência fixa em Palhoça.

Modelo que pode se expandir

Mesmo em estágio inicial, a experiência de Palhoça já chama a atenção de outros gestores municipais de Santa Catarina. A combinação de bolsa remunerada, capacitação prática e mentoria individualizada ainda é rara em políticas públicas de primeiro emprego no Brasil. Por isso, especialistas consideram que a proposta pode se tornar uma referência nacional.

Consultores em recursos humanos reforçam que a medida vai além do assistencialismo. Em vez de apenas repassar um auxílio, o município investe em formação profissional e preparação real para o mercado. “Não é só dinheiro no bolso, é a chance de formar cidadãos mais qualificados e confiantes”, observou uma especialista em desenvolvimento de carreiras.

Investimento no futuro da cidade

Para a prefeitura, o programa é visto como estratégia de desenvolvimento de longo prazo. Jovens mais preparados significam empresas mais fortes, que ganham em produtividade e inovação. Ao mesmo tempo, a sociedade se beneficia com a redução de desigualdades sociais e maior inclusão econômica.

“É um passo decisivo para consolidar Palhoça como uma cidade de oportunidades. Investir na juventude é investir no nosso futuro coletivo”, resumiu o prefeito durante a cerimônia de lançamento.

Se alcançar os resultados esperados, a experiência poderá inspirar novos modelos de políticas públicas voltadas à juventude em outras regiões do país, reforçando a ideia de que quando poder público, setor privado e comunidade caminham juntos, os resultados são verdadeiramente transformadores.


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