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Lages desponta como polo estratégico de biotecnologia e inovação na Serra Catarinense

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Ciência e tecnologia redesenhando a economia local

No coração da Serra Catarinense, Lages vive um momento de transformação econômica que vai muito além da simples diversificação de atividades. Historicamente conhecida por sua vocação madeireira e pelo peso do agronegócio na geração de riquezas, a cidade agora trilha um caminho de modernização ancorado na ciência, na tecnologia e no empreendedorismo inovador.

Essa guinada não aconteceu de forma espontânea: ela é fruto de um planejamento que envolve políticas públicas direcionadas, programas de fomento à pesquisa, estímulo à criação de startups e parcerias estratégicas entre universidades, empresas e órgãos governamentais. Esse conjunto de ações criou um ecossistema colaborativo no qual diferentes atores compartilham conhecimento, infraestrutura e oportunidades, acelerando a chegada de novas tecnologias ao mercado.

A opção por priorizar a biotecnologia como vetor de desenvolvimento é estratégica. O setor tem potencial para impactar múltiplas áreas simultaneamente — da saúde humana e animal à produção de alimentos, da preservação ambiental à indústria de base. Em um cenário global no qual inovação e sustentabilidade caminham lado a lado, Lages aposta em se tornar fornecedora de soluções de alto valor agregado para mercados exigentes e competitivos.

Universidade como motor de transformação

A Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) desponta como um dos pilares dessa revolução. Em parceria com universidades estaduais e federais, a instituição oferece cursos de graduação e pós-graduação que atendem diretamente às demandas do setor — biotecnologia, ciências biológicas, agronomia e engenharia de alimentos são alguns exemplos.

Esses cursos não se limitam ao ensino teórico. Estudantes e professores participam de projetos de pesquisa aplicada que resultam em patentes, publicações científicas e protótipos com aplicação real no mercado. Muitos desses projetos nascem dentro de grupos de pesquisa que mantêm diálogo constante com empresas da região, garantindo que a ciência desenvolvida na academia se traduza em ganhos práticos para a economia.

A infraestrutura científica da cidade é um capítulo à parte. Laboratórios de microbiologia, genética, bioquímica e bioprocessos equipados com tecnologia de ponta foram instalados graças a convênios com agências de fomento como a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Esses espaços não servem apenas à pesquisa acadêmica: empresas podem utilizá-los por meio de parcerias, o que reduz custos e acelera o desenvolvimento de novos produtos.

Ecossistema empreendedor em expansão

O ambiente de inovação de Lages é reforçado por incubadoras, aceleradoras e biohubs — laboratórios compartilhados que oferecem acesso a equipamentos caros e especializados, viabilizando testes e prototipagem para empreendedores iniciantes. Essa estrutura reduz barreiras de entrada, principalmente para startups que não teriam como arcar sozinhas com esses investimentos.

Entre as frentes que mais têm avançado, destacam-se:

  • Bioinsumos agrícolas: defensivos e fertilizantes naturais que reduzem o uso de químicos e melhoram a saúde do solo;

  • Controle biológico: introdução de organismos benéficos para combater pragas de forma sustentável;

  • Alimentos funcionais e nutracêuticos: desenvolvimento de produtos que unem sabor, nutrição e benefícios à saúde;

  • Tecnologias ambientais: soluções para tratamento de resíduos sólidos, reaproveitamento de subprodutos e recuperação de ecossistemas degradados;

  • Bioprocessos industriais: uso de microrganismos e enzimas para otimizar processos produtivos e reduzir impactos ambientais.

Essas iniciativas têm atraído investidores de dentro e fora do estado, além de fomentar um ciclo virtuoso no qual o capital financeiro e intelectual se retroalimentam.

Mercado de trabalho aquecido e qualificado

Projeções da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico indicam que o setor de biotecnologia poderá gerar mais de 500 empregos diretos até 2026, sem contar as vagas indiretas em áreas correlatas, como logística especializada, manutenção de equipamentos, marketing técnico e comércio de insumos de alto valor.

O leque de oportunidades é variado. Há espaço para técnicos de laboratório, operadores de processos industriais, assistentes de pesquisa e também para profissionais altamente especializados, como engenheiros de bioprocessos, cientistas de dados aplicados à biotecnologia e gestores de projetos inovadores. Essa diversidade de perfis permite que tanto recém-formados quanto profissionais experientes encontrem oportunidades, o que contribui para reter talentos e atrair especialistas de outras regiões.

Sinergia com setores tradicionais

O avanço da biotecnologia em Lages não ocorre em paralelo ao setor produtivo existente — ao contrário, ele se integra e potencializa áreas já consolidadas. Empresas do ramo alimentício, farmacêutico, florestal e agroindustrial têm incorporado tecnologias desenvolvidas localmente para melhorar a eficiência de seus processos e agregar valor aos produtos.

Exemplos vão desde biofertilizantes mais eficientes e sustentáveis até suplementos alimentares e medicamentos fitoterápicos. A sinergia entre inovação e tradição garante competitividade e fortalece a economia local.

Sustentabilidade como pilar central

Um dos elementos mais marcantes desse novo ciclo de desenvolvimento é o compromisso com a sustentabilidade. Em Lages, não se trata apenas de uma exigência de mercado, mas de um princípio norteador das iniciativas de pesquisa e produção. Projetos priorizam:

  • O aproveitamento de resíduos agroindustriais como insumos;

  • Processos produtivos com baixa ou nula emissão de carbono;

  • Tecnologias de biorremediação para recuperação de solos e águas;

  • Modelos de economia circular, minimizando desperdícios.

Essa postura aumenta a competitividade de Lages em mercados internacionais que exigem certificações ambientais e práticas responsáveis, ao mesmo tempo em que reforça a imagem da cidade como polo de inovação verde.

Desafios e perspectivas

O cenário é promissor, mas não isento de obstáculos. Ainda há necessidade de ampliar a formação de mão de obra ultrasspecializada, incentivar o registro de patentes e criar mecanismos eficazes para reter profissionais qualificados, evitando a migração para grandes centros.

Outro desafio é manter e expandir as redes de colaboração entre academia, setor produtivo e poder público, garantindo que a inovação continue fluindo de forma ágil e sustentável.

Se as políticas de incentivo e o alinhamento entre os atores do ecossistema se mantiverem, Lages tem potencial para figurar entre os principais polos de biotecnologia do Sul do Brasil. Mais do que gerar empregos e atrair investimentos, a cidade poderá exportar conhecimento e soluções para diferentes mercados, consolidando-se como um exemplo de desenvolvimento regional baseado em ciência, tecnologia e responsabilidade socioambiental.



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